Combustão, elétrico e mercado futuro.

Desde a sua invenção a mais de cem anos o automóvel segue com motor a combustão, um espaço para acomodar os passageiros e o motorista responsável pela condução. Apesar das grandes mudanças em segurança, conforto, dirigibilidade e demais ter evoluído com o passar dos anos, o conceito inicial se mantém o mesmo.

Existem pessoas negativistas em relação aos carros elétricos, com certa razão por pontos específicos como o alto custo das baterias, desvalorização do carro e a falta de pontos de recarga. Também existem alguns dos apaixonados por carros a combustão, ronco dos motores, relíquias e demais pontos encontrados em carros movidos a gasolina. Admiro estas pessoas e gosto muito de visitar exposições de carros antigos, acredito que motores e corridas são fascinantes e contam uma história empolgante.

Mas é fato que os problemas hoje encontrados com carros elétricos serão superados, podendo chegar a metade das vendas de veículos até 2035. É uma mudança que irá transformar o mercado de trabalho, as cadeias de suprimentos e os mercados de commodities. A maior delas virá para as baterias em seus compostos e na forma de recarga. 

A previsão é que a venda de veículos elétricos chegue a 50% das vendas até 2035.

No Brasil acompanhamos um crescimento na venda de carros elétricos seguido de uma queda acompanhada por um crescimento na venda dos híbridos. Isso claramente indica uma aceitação do carro elétrico,  mas o receio de ficar sem bateria em viagens ainda se mostra presente. 

Os híbridos permitem carregar durante a noite e rodar trechos curtos durante o dia apenas com a bateria, e em viagens possuem a segurança de chegar ao destino final, podendo parar em pontos de recarga tornando o trajeto mais barato, confortável e contribuindo com o meio ambiente.

Não tardará para que os carros 100% elétricos tenham a confiança do condutor, a redução de preços e irão despontar como a melhor opção de transporte e lazer.